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Eu, João Baião, passarito nºx, do Matadouro de Coimbra, venho por este meio mui respeitosamente informar Vª Ex.ª dos seguintes factos.
Em data que não me recordo, mas sei que terá sido no Mês de Setembro de 2007, quando subitamente fui chamado ao Gabinete do Senhor chefe Panaché a fim de me fazerem perguntas das quais eu nada sabia, na altura em que me encontrava no Gabinete do Senhor chefe Panaché juntamente com o Senhor Sub-chefe Gago apresentaram-me uma enorme lista com nomes de Voluntários, onde também constava o nome de um Sub-chefe ____.
Como fiquei indignado com tal coisa resolvi então informar os senhores Voluntários das perguntas que os Senhores chefes, Panaché e Gago me tinham feito, tal como também alertei os passaritos que eles queriam que eu dissesse que eles tinham droga e telemóveis.
De forma que aqui cito a Vª Ex.ª os nomes dos Voluntários que o Sr. chefe Panaché e sub-chefe Gago de alguma forma difamaram; Sr.____, Sr.____, Sr. Sub-chefe____, Sr.____, Sr.____, Sr.____, etc.
Mais informo a Vª Ex.ª. de que desde essa altura tenho estado a ser alvo de injustiças por parte da direcção do Matadouro por de alguma forma não ter colaborado com eles nestas imensas mentiras, lamento ter de eu sozinho estar a fazer uma exposição desta natureza a Vª Exª mas mais tenho a adiantar, de que já há alguns meses atrás roubaram um telemóvel ao Sr. Chefe Panaché mas
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lamento ter de dizer a Vª Ex.ª de que perante o sucedido o Sr. Chefe Panaché não fechou os passaritos para fazer uma rusga fez uma das coisas piores que um chefe Principal de um ____ pode fazer, ou seja se a lei proíbe a circulação de dinheiro dentro deste ____, gostaria que Vª Ex.ª me pudesse informar porque razão deu o Senhor chefe Panaché à frente de todos os passaritos a quantia de 50 Euros ao passarito nºy _____ para que o mesmo lhe fosse recuperar o telemóvel que supostamente lhe teria sido roubado.
Ex.mo Sr. Sub-Director Geral afinal quem é que neste meio esta a ser corrupto ou a agir contra a lei.
De momento não vou adiantar mais por temer pela minha própria vida, mas informo Vª Ex.ª de que todos os passaritos estão a passar fome actualmente nem pão dão. Preferem levar sacadas para deitar fora que darem aos passaritos.
Mas garanto a Vª EXª que sei coisas bem piores passadas com o Sr. Chefe Panaché e Gago, e também com o Sr. Sub-chefe Cú-de-Pato ____ do Sr. Chefe Panaché, que para além de serem familiares são e abusam dos poderes que lhes são confiados, tal como chamarem passaritos ao gabinete e espancarem-nos, usarem de ameaças para obterem certos e determinados fins.
P.S.- Garanto a Vª Ex.ª, de que se nada for feito tenho a intenção de enviar tudo isto e mais algo para a comunicação social.
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Trata-se de uma história e procedimentos antigos, já aqui referidos.
Uma vez, o Panaché e os Militões chamaram o João Baião e queriam que ele apontasse uns Voluntários previamente seleccionados, como sendo os introdutores de droga e telemóveis no Matadouro. Não queriam que ele apontasse os traficantes, mas sim que confirmasse aqueles que lhe eram mostrados.
Não quiseram saber do telemóvel dele que tinha sido apreendido e depois de vendido foi parar às mãos da Judite (que nem trabalha no Matadouro).
Ele resolveu guardar esse “trunfo” para mais tarde.
Os Militões ainda passam a vida a fechar gente no gabinete para ameaçarem e extorquir informações a qualquer preço. E pior ainda é obrigarem-nos a mentir para atingirem os seus objectivos.
Esta carta foi enviada para muitas “entidades” e nunca se soube de algum resultado.
Inclusivamente circulou pelos visados e nenhum tomou uma atitude de forma a repor o seu bom nome e reputação. Apenas um foi reclamar junto de Dom António, mas bastou um “olhe que uma mão lava a outra” e o assunto morreu por ali.
Dom António foi visto várias vezes, a acartar água para o ENTRA para extinguir o foco de incêndio ali iniciado. Não se sabe como apagou os outros.
Durante uns tempo andaram com medo, mas como se safaram - mais uma vez - voltaram à mesma vida. Por tudo e por nada, vai de enfiar no gabinete (Voluntários e passaritos) e fechar a porta. O que se lá passa só o diabo sabe.
Ainda há pouco foram lá chamados uns Voluntários para serem ameaçados caso falassem do almoço pago pelo Padreco. Os Militões não queriam que se soubesse.
O Padreco era um Voluntário “EXCELENTE”, no tempo de Panaché e coube a Macintosh entregar a classificação ao Padreco, uma vez que Panaché já não se encontrava cá. Ele até ficou parvo – um pouco mais do que já era – com a nota 10 (dez) e tratou de o avisar que vinham tempos difíceis, a crise, o FMI, O Pedro Passos Coelho, etc. e que não poderia manter essa classificação.
Bom remédio, pensou o Padreco, um almocito e pronto.
Correu tudo muito bem, no final vieram ao Matadouro picar o cartão e tudo. Se a nota não for 10, há-de andar lá perto.
Deve ser por causa dessas investigações maradas que a Judite mandou cá uns rapazes para dar um curso aos membros mais influentes da “família” e ao pessoal da investigação criminal. É para ver se atinam e se aprendem a fazê-las.
Quanto à história do TM do Panaché é real e foi bem sabida por toda a gente, tal era a impunidade. Quem viu, diz que foi triste vê-lo baixar as orelhas e meter o rabinho entre as pernas, com 50€ na mão…