quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Formatura da manhã 2.

    Macintosh, nos seus discursos matinais (conversas em família) http://youtu.be/sERSNBxVP6o , tem vindo a imitar as mentiras do P. Coelho dizendo que não vai haver cortes nos vencimentos por não pagamento das horas extraordinárias e atendendo à situação do Matadouro e do País; temos que trabalhar mais.
    Já na fase de descompensação, chegou a falar da “globalização da crise” e da “condição sine qua non”; o que contribuiu para o esclarecimento e compreensão da situação para além de um engrandecimento cultural do pessoal.
    Tudo isto para dizer que o pessoal agora só sai depois de dar de comer aos passaritos. Ou seja: mais 1 hora de trabalho não remunerado.

    Macintosh louvou o Serviço de Informações interno, o legal. Aquele que visa o cumprimento das nossas obrigações como Voluntários, através da troca de informações que permitem o êxito nas missões, como tem acontecido recentemente.

    Esclareceu que, agora a informação deve subir a hierarquia. Ou seja, informar superiormente e não andarem a trocar informações uns com os outros.
    Macintosh explicou que, o seu papel não é dirigir o Matadouro, para isso tem os Militões. O seu papel é fazer Puzzles.
    Para isso, todos têm que dar uma pecinha e não pensar – para pensar está cá ele – a que sítio do Puzzle poderá pertencer a pecinha. Depois ele é que vai montar o Puzzle e oferecer à Judite. Ela com a sua sensibilidade artística avalia e manda emoldurar um ou outro; mais pelo trabalho do que pelo valor artístico.

    Apelou a esta corrente ascendente de informação como sendo essencial para o funcionamento do Matadouro, mas no fundo todos perceberam que falava era da rede de informadores ilegais dos Militões, que nem conseguem manter a equipa dos “Jeovás” (os que testemunham tudo o que os Militões mandam) de forma a serem utilizados no tratamento dos pombos do Jardim da Celeste.
   Desta forma previne também a circulação de informação que permite aos colaboradores do Cadeias em Chamas tomar conhecimento das coisas.

    Macintosh disse que foi graças ao Serviço de Informações que despediram o cozinheiro que foi apanhado com uma “pequena quantidade” de droga que se destinava a introdução na panela da sopa.
    Falta saber o que é para Macintosh uma “pequena quantidade”, tendo em conta a sua megalomania.
    Macintosh poderá ter tido em conta o efeito da droga e não o seu peso, como faz a bófia quando apanha pouca quantidade. Em vez de a pesarem, fumam-na e depois determinam a quantidade que é preciso para apanhar uma pedrada (dose). Isso varia de pessoa para pessoa dependendo entre outros factores, do grau de tolerância às drogas da pessoa.
    No caso de Macintosh, ele teria que fumar muita droga para atingir o efeito da medicação e só com LSD poderia ter alucinações semelhantes às que lhe são características.

    Em relação ao cozinheiro, Macintosh avisou que acabou-se a mama na cozinha. Os suminhos, os iogurtes, os restos de comida, etc. já eram, porque ele não volta mais.
    O Gago acrescentou que ele comeu a sopa toda que foi daqui da cozinha.

    O 3 Berlindes andou a roubar a medicação a Macintosh e tem vindo a divertir-se com um tipo de ordem unida inventada por ele. É um misto de pára-quedista com mercenário de Khadafi, com ordens aleatórias para confundir o pessoal e apresentações com metade dos Voluntários virados para a frente e outra metade virada para o lado…uma comédia.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campeonato de Tiro ao Prato 2.

   Os Serviços Financeiros do Comando Geral ainda não atribuíram a vitória do Campeonato de Tiro ao Prato, mas desde já se calcula que seja o Gago o vencedor, pela remuneração alcançada em ajudas de custo.
 
    Afinal o tal concurso para criado e chauffeur, foi só para tapar os olhos ao pessoal.
    Foi aplicado o famoso “ajuste directo”, que proporciona os tais favorecimentos pessoais, mas que permite uma solução rápida sem obrigar a concursos públicos.

   Como tal, ficou como criado, o Menino Jesus, que tem diversos diplomas obtidos em concursos nas classes de Obediência, de Mondioring, de Caça, etc.
   Nos concursos de caça, ao contrário dos seus adversários (Braco,Epagneul,Setter) que ficavam especados esperando que o dono reparasse neles a apontar a presa; ele não, assim que via a presa ia logo informar o dono (Gago).
   Durante a sua ausência foi difícil a sua substituição, mas só assim conseguiu ficar em 1º lugar na classe de praças, não sabe é o frete que o espera com a limpeza dos “talheres”. É que o Bate-as-Asas – apesar de chaválo – mostrou ter carácter e recusou o tacho de armeiro ou outro qualquer, em troca do seu silêncio como delegado sindical. Por isso toca-lhe a limpeza dos “talheres” sozinho.

   Manel Pinta foi nomeado para Relações Públicas e vai ficar em 2º lugar, a seguir ao Gago.
   É que nesta altura não há saídas com ajudas de custo para o recambiarem para longe e a ele o que lhe importa é o acréscimo no fim do mês.

   Dizem que o Manel Pinta tentou fazer um envenenamento colectivo para apanhar o Porta nº8, convencido que ele se encontrava presente no Tiro ao Prato.
  Escolheu o restaurante e mandou colocar algo no bacalhau que tratou de recomendar como sendo a especialidade da casa (B.com batata a murro). Quase metade caiu na armadilha.
    Safaram-se os do “peixe não puxa carroça” que optaram pela carne.
   O bacalhau tinha um leve cheiro a arsénio que alguém denunciou e perante a hesitação do pessoal – que chegou a equacionar a troca do prato por carne – Manel Pinta apressou-se a comer o bacalhau, sacrificando-se pela causa. Disse que estava muito bom, “uma maravilha” e todos comeram.
    Resultado: intoxicação
    No dia seguinte, Manel Pinta ainda teve que sair à pressa da formatura a correr para o WC.

    O lugar de chauffeur foi repartido um pouco por todos os motoristas, com especial relevância para o Toirão que deve ficar em 1º lugar na classe de motoristas e para o Dá-Pêras que deve ficar em último, pela recusa em denunciar o Pirex.

    O Gago gamou o carro de serviço ao Dom António, mas por engano levou a chave do carro de serviço e a do SLK. Quando acabou o almoço, meteu a chave falsa (do SLK) no carro de serviço e não conseguiu pô-lo a trabalhar (claro).
   O problema era, falta de gasóleo, disseram os entendidos que andaram a exalar vapor etílico por cima e por baixo do motor do carro.
    Lá foram buscar gasóleo às bombas e nem assim o motor pegou.
   Já tinham chamado Zé Rato, o reconstrutor automóvel da Morris, que vinha a caminho – deixando as carocas a meio – quando deram pela troca das chaves.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Macintosh falha pombo.

    Macintosh queria oferecer um pombo ao Pirex (mais um) mas não pode contar com os serviços dos “Jeovás” (os que testemunham tudo o que os Militões mandam) por isso ficou agarrado.

   Parece que o Pirex foi acompanhar um passarito ao veterinário (o famoso Mudo) e que não lhe rendeu as devidas homenagens.
   A coisa começou logo mal porque os Militões não destacaram o grupo dos Bate-no-Carocho para o acompanhamento, nem a GNR para fazer a escolta e nem a comunicação social para cobrir o evento; ao contrário da recaptura que deu origem a grande aparato e que foi aqui relatado (http://cadeiasemchamas.blogspot.com/2011/04/caca-ao-mudo.html).

    O Pirex cumprimentou o Mudo, mas como ele é malcriado (e mudo) não respondeu, daí que ele resolveu não lhe passar cartucho.
   Quando chegaram à clínica veterinária (Agá-Uques), o Pirex sacou do E-book, meteu os headphones e pôs-se a ouvir e a ler os sermões de Macintosh. O Mudo teve que se fazer à vida sem as mordomias a que está habituado, com a escolta.

   No regresso, o Mudo passou junto ao gabinete dos Militões e apontou para o ombro, agarrou os testículos e levantou 3 dedos. Voltou a apontar para o ombro, fez biquinho e abanou o rabo. De imediato foi encaminhado ao 3 Berlindes e ao Cú-de-Pato; e confrontou-os com a incoerência: então para ir busca-lo a casa foi preciso aquele estardalhaço todo e agora para ir ao veterinário, mandam-no com um aprendiz de Taliban.

    Foram fazer queixa a Macintosh e ele engendrou logo um plano para um pombo ao Pirex, para isso tentou arranjar testemunhas.
    Chamou o Dá-Pêras e o Karaté-Kid, que tinham passado pelo local.
    Discutiram sobre a distância entre o Pirex e o Mudo. Um falava em 2m e o outro em 5m; mas como ninguém tinha fita métrica, não conseguiram determinar a distância real.
   Discutiram também sobre a leitura e audição a que o Pirex se dedicava. Um falava no Alcurão para atenuar Macintosh e o outro no Cadeias em Chamas para meter veneno, mas também não chegaram a nenhuma conclusão.

     O Cú-de-Pato disse logo que não queria “dar à morte”, o informador dos Agá-Uques.
   Parece que tem lá um informador da bófia que faz uns gratificados a vigiar a malta do Matadouro e lhe transmite pelo telefone, os acontecimentos.

   Macintosh e os Militões ainda utilizaram aquelas técnicas do costume, como na bófia. Sozinhos, à porta fechada, um pela frente (amigo) a conversar e outro (inimigo) a andar por trás a mandar bocas tipo: “o outro já assinou”, “se não assinas estás f…”

    Tiveram azar que nenhum deles pertence à congregação dos “Jeovás” e por se tratar de um camarada Voluntário, não quiseram alinhar no esquema.