terça-feira, 25 de outubro de 2011

3 Berlindes vai ao médico.


   
  3 Berlindes andava preocupado com o facto de possuir 3 testículos.
  Foi consultar um médico e demonstrou-lhe a sua preocupação:
  - Sr. Doutor descobri que tenho 3 testículos.
  - 3 testículos? Mas isso é um fenómeno! Ninguém tem 3 testículos! Você é um sortudo.
  O médico lá esteve a explicar-lhe as vantagens de ter 3 testículos.
  O 3 berlindes lá foi conformado e até um tanto vaidoso por ter alguma coisa a mais que os outros.
  Um dia, sentou-se no gabinete dos Militões ao lado do Gago e meio atrevido, meio vaidoso atirou:
  - Sabias que nós os 2 em conjunto temos 5 testículos?
Responde o Gago:
  - Oh! Não me digas que só tens um!

domingo, 23 de outubro de 2011

Mudança na hierarquia.



  O Gago fez as pazes com o Panaché e foi fazer a época de Tiro ao Prato para o Quartel de Leiria, deixando o Matadouro entregue ao Cú-de-Pato; já que Macintosh anda a construir Puzzles.
  Dizem que o Panaché até ofereceu os serviços do seu motorista particular (Botija) e o Audi. Se calhar ainda acaba tudo na casa de meninas do Kanimota. E desta vez não precisa de lá voltar com os capangas a ameaçar o Kanimota para manter o sigilo; basta levar o Gago.
  O Toirão não se aguentou como chauffeur e ao fim de uma semana foi substituído pelo Lavadeira.

  Por causa da ausência do Gago é que o Matadouro andou em alvoroço e quase abria o Telejornal outra vez.
  Com o novo Alcurão a permitir apenas 1Kg de ração por semana, para os passaritos; era de prever que aparece-se um de papo para o ar. Como aconteceu.
  O Pipi não deu conta quando abriu a gaiola e quando reparou já andava o resto da passarada em alvoroço com a descoberta.
  Quando chegou a hora de receberem a ração, não foram para as gaiolas.
  Nem as filosofias do 3 Berlindes – que não juntou os Bate-no-Carocho – nem a conversa do Cú-de-Pato os convenceram.

  Macintosh, no seu gabinete (claro) colocou uma mensagem no Facebook, a explicar a situação, como fazem os políticos (Presidente da República, 1º Ministro, etc.).
  Aborrecido por ninguém consultar o seu mural do Facebook – apesar de o poderem fazer por telemóvel – levantou-se, entrou pela Ala dentro e gritou a todos que fossem para as gaiolas ver o Facebook.
  Não “choveu” nenhuma marmita, nem um banco, nem nada. Ninguém lhe passou cartuxo.
  Ora, isto é como na tropa: no quartel, manda quem pode, uma vez na guerra, manda quem sabe. Assim foi.
  Um passarão velho arriscou a sua virilidade e mostrando grande coragem, colocou-se à frente de Macintosh e de costas viradas para ele falou à multidão dizendo:
  - Vamos todos para a porta das gaiolas para cantarem o “um, dó, li, tó” e depois vamos apanhar ar e jogar a bola.
  Obedientes, assim fizeram. Macintosh aceitou também a ordem e mandou cantar o “um, dó, li, tó”, para ver se estavam todos bem.

  Dizem que se cá estivesse o Gago, começava à trolha de uma ponta à outra, a começar pelo passarão velho. No fim do dia, era penas por todo o lado e ainda aparecíamos outra vez no Telejornal.
  Assim, depois de a guerra acabar, devem mandar o passarão velho para outro lado. É que o pessoal já anda a entregar as trocas de serviço ao passarão velho. Dizem que não adianta entregar a Macintosh para depois o passarão velho vir por trás e decidir de forma diferente.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cú-de-Pato acusado de sequestro.

  Cú-de-Pato foi acusado de sequestro por Makitó.
  Makitó não é Voluntário mas trabalha junto às gaiolas dos passaritos, no seu pequeno mundo. Rodeado de carimbos e envelopes, leva uma vida insignificante, quase não se dando conta da sua existência.
  Porém, a uma determinada hora, Makitó tem o seu momento alto do dia, quando desce as escadas para se sentar no seu “trono” (situado no WC). Durante alguns momentos sente-se Rei, de um reino farto, a avaliar pelo tamanho do rolo de papel higiénico que tem à sua frente.
  Um belo dia, Makitó chegou à sua sala real e deparou com o seu “trono” desrespeitado. Algum anarca resolveu sarapintar o seu “trono” com uns graffiti castanhos malcheirosos. Sacrilégio.
  Makitó teve que subir as escadas rapidamente para tomar os SOS, mas antes resolveu desabafar. Ao passar pela Perdiz (Voluntária) disse, entre outras coisas, que não sabia como é que uma pessoa que faz aquilo veste uma farda, que era uma vergonha. Falou de uma maneira imprópria e imprudente para quem trabalha dia-a-dia com os Voluntários.
  Cú-de-Pato, que não é surdo, deixou recado para que Makitó falasse com ele mais tarde.
  Assim que Makitó entrou no gabinete, Cú-de-Pato tratou de fechar a porta para evitar que o cheiro da conversa viesse cá para fora, tendo em conta o assunto (bosta).
  Makitó ao ver-se fechado na sala de tortura dos Militões a sós com o Cú-de-Pato, entrou em pânico.
  Cú-de-Pato terá chamado Makitó a atenção pela forma como falou e segundo Makitó, ter-lhe-á ajeitado a gravata também.
  Cú-de-Pato desafiou-o a identificar o responsável pelo graffiti, insinuando-o como perito de bosta.
  Makitó respondeu-lhe que o responsável terá sido um cú e daí o perito ser ele (Cú-de-Pato).
  A conversa de esterco acabou a servir de adubo no Jardim da Celeste, com um acusado de injúrias (Makitó) e outro de sequestro (Cú-de-Pato).
  Macintosh ainda propôs um estudo sobre o assunto (cús) tendo em conta os seus conhecimentos adquiridos na sua actividade auto-intitulada de enrabador.