Frei Herlander passou o fim de semana a acartar.
Cadeias em Chamas
Site de crítica ao plano de Reconversão de Guardas Prisionais e outros assuntos Pendentes
domingo, 21 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Nova bronca no Matadouro.
O Matadouro de
Coimbra foi 1ª página de um dos mais prestigiados Jornais diários do país, com
fotos e tudo.
POI da Sereia |
Fizeram tudo e
mais alguma coisa para descobrir o autor da foto. Ia sobrando para o Chefe Milhafre que fez a cobertura fotográfica e a reparação do estrago.
Desta vez vai
sobrar para os manifestantes do dia 16 ou para o Tretas que trouxe cá os
jornalistas. O otário deixou ir um deles ao Camarote dos Chefes com o pretexto
de “estar arrasquinha” para ir ao WC e o gajo andou a tirar fotografias aos
aposentos (wc, chuveiros, quarto) para fazer a 1ª página do Jornal. Resultado:
em vez de fotografar os miseráveis e insalubres aposentos dos Voluntários, foi
fazer a reportagem com as fotos do luxuoso Camarote dos Chefes.
Latrina Chuveiros Quarto Mictórios |
Também o pessoal
queixou-se da água fria e tiraram fotos com a água fechada...
Panaché disse que
não quer ter nada a ver com essa paneleiragem que vai na Camarata ou no
Camarote (vêr: http://cadeiasemchamas.blogspot.pt/2016/01/voluntarios-apanhados-juntos-no-chuveiro.html ) por ele até podem tomar banho e dormir todos juntos que
ele tem uma suite só para ele.
Suite do Panaché |
As máquinas da
gráfica do Jornal ainda estiveram paradas a aguardar luz verde do Matadouro.
Quando se soube que Frei Herlander ia falar (sussurrar) à Formatura acompanhado
do seu guarda costas (Panaché), ainda houve esperança que o Jornal mudasse a 1ª
página, caso houvesse alterações.
Afinal foi só por
causa do SIRESP.
Disse que temos que ajudar o “preto” e a sua turma nesta
nova negociata da compra de mais rádios porque já gastaram o guito do primeiro
negócio.
Voltou a repetir
o que o Tinente andou a dizer na formação coerciva sobre as conversas ao rádio
e desmentiu-o quando disse (na formação) que aguardavam a vinda de mais rádios
para distribuir um a cada Voluntário. Afinal vão distribuir “meia dúzia” pelos Quartéis todos só para justificar o desfalque e se calhar ainda vamos ter que dispensar
alguns; os das viaturas e os do serviço nocturno. Não há viaturas nem pessoal à
noite...
Frei Herlander
disse que esta inovação vai ser muito útil.
Talvez para o pessoal do Quartel de Évora seja, uma vez que pode vir a receber mais alguma “ave rara” para juntar ao seu inventário de "aves
exóticas" (único e exclusivo no país) graças a estas negociatas.
(Devolvida à Natureza) |
E nem uma palavra
sobre os assuntos que motivaram a manifestação.
Se for como da
outra vez com a foto da escada, pode ser que venha aí uma verba do Comando
Geral e mais um numero de obra para Chefe Milhafre.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Manifestante entrevistado.
Este testemunho de um manifestante (filho de um Voluntário ao serviço no Matadouro) que passou na TV foi o que mais sensibilizou Frei Herlander. Não pela idade que o filho aparenta e que deixará adivinhar o aspecto que o cadáver do pai terá (ainda ao serviço) mas pelo conteúdo da mensagem assim como também pela fé e convicção que a transmitiu.
Perguntaram ao manifestante a razão da sua participação nesta Manifestação dos Voluntários do Matadouro de Coimbra e apesar da sua recusa em identificar-se (compreensível para não prejudicar o pai) a sua resposta foi inequívoca:
Espantagnifica manifestação à porta do Matadouro de Coimbra.
Praça João Paulo II Arredores do Matadouro |
Espantosa e magnífica, a grandiosa
manifestação organizada pelos Voluntários do Matadouro de Coimbra que invadiu
as ruas da cidade junto ao Quartel (Matadouro).
Cerca das 9h de hoje, o Matadouro
de Coimbra foi sobrevoado por helicópteros e drones de várias estações de
televisão e outros meios de comunicação, para a cobertura da grande
manifestação dos Voluntários à porta do Matadouro.
Os drones tiveram sorte porque a
Vitória ainda não está ao serviço do Matadouro ( ver:
http://cadeiasemchamas.blogspot.pt/2016/02/slb-realiza-protocolo-com-matadouro-de_8.html )
http://cadeiasemchamas.blogspot.pt/2016/02/slb-realiza-protocolo-com-matadouro-de_8.html )
A quantidade de manifestantes era
tal que chegou à praça João Paulo II e houve até quem confundisse a estátua do Papa com um organizador a pedir calma aos manifestantes. Tal era a confusão e
o desespero.
Praça João Paulo II |
Esta mancha negra de pessoas
superou em muito qualquer ajuntamento de adeptos da famosa claque da A.A.C
também conhecida por Mancha Negra.
Convém esclarecer que eram poucos
os Voluntários do Matadouro que participaram na grande manifestação e podiam
identificar-se facilmente pelas suas caras de Zombies após 24h de serviço
intensivo e violento. Os que se encontravam melhor de aspecto, eram os que
estavam de Folga e que tiveram que abandonar as carocas que lhes permitem
sobreviver, somadas aos magros vencimentos auferidos nesta
profissão.
A maioria dos manifestantes eram
familiares e amigos de Voluntários, solidários nesta luta.
Contaram com o apoio dos estudantes
da Universidade de Coimbra e de toda a população da cidade que conhece este
martírio diário de trabalhar no Matadouro de Coimbra.
Não contaram com o apoio das forças
de segurança nem de simpatizantes como os Sapadores, a PSP, a GNR, os Guardas
Prisionais, etc. devido à falta de efectivos em todas elas. A destes últimos
(GPs) é a mais grave, mas com esses nunca se pode contar para nada. Parece que
organizaram também uma manifestação à porta da Cadeia no mesmo dia e à mesma hora, mas
sem grande significado. Uns 40.
E.P.de Coimbra |
Ao contrário do que se poderia
pensar este Quartel tem apenas cerca de 100 Voluntários. Tendo em conta a
dimensão do Quartel e o número de Passaritos no inventário, seria de esperar um
maior numero de Voluntários no efectivo, mas essa é precisamente uma das
reivindicações: a falta de pessoal.
Cerca de 40 estão de serviço a
trabalhar no Quartel (embora de noite sejam apenas uma meia dúzia) e com mais
de 1 dúzia doentes; era impossível organizar uma manifestação Por isso foi
fundamental a participação de todos os cidadãos solidários com a nossa luta.
Empunhavam cartazes contra a
política ditatorial seguida no Matadouro e com caricaturas do Gago, do Panaché
e de Frei Herlander.
Esta Manif não contou com o apoio
do Sindicato Independente nem do outro (o Dependente).
O Sindicato Independente não tem
expressão nesta casa porque só tem 1 representante: o Asa Delta.
O Sindicato Dependente não trata de
assuntos desta natureza porque não está para haver nenhum concurso de Chefes nem
vê aqui uma oportunidade de brilhar na TV.
Familiar do Lavadeira |
Mas o Tretas fez questão de ir
cumprimentar o pessoal para a fotografia.
Os delegados sindicais também ficaram
de fora porque há quem esteja à espera do resultado do concurso para motoristas.
Apenas o Caixões andou a circular
disfarçado de líder para mostrar serviço e quase conseguiu roubar o
protagonismo aos organizadores; o Bate-as-Asas e o Gatuzo . Com o Lixívia na
retaguarda a tratar da logística porque está de baixa.
O Caixões, pelos conhecimentos que
tem no meio funerário soube que lhe andavam a preparar o enterro sindical
devido às traições que cometeu desde a sua chegada ao Matadouro. Já trazia
cadastro do Quartel de Leiria e assim que cá chegou fez logo desaparecer um
abaixo-assinado a que deitou a mão e ainda hoje não se sabe o seu paradeiro.
Mas foi eleito delegado sindical e a forma de evitar o enterro previsto foi
infiltrar-se na Manif juntando-se aos organizadores e conseguindo um lugar no
grupo de 3 que foi recebido na audiência concedida por Frei Herlander.
O Panaché ainda foi chorar para a Formatura
no dia anterior à Manif. Tentou demover o pessoal de participar, anunciando a
entrada de mais um elemento no 2.º e 3.º turnos e o fim da escala ilegal (3-2)
dos castigados. A que foi Inventada pelo Presidente do Sindicato dos Chefes dos
Bombeiros e disseminada por essa organização de afilhados que subiram na vida
como nós sabemos. Agora organizaram-se para serem Comissários e deu nisto: mais
uma organização para massacrar os Bombeiros do país todo.
Panaché falou com ar paternalista a
avisar para os eventuais problemas (processos disciplinares) que os
participantes poderão vir a ter. Avisou que o Frei Herlander não comprou o
passe da Sobras ao ENTRA em vão e que ela pode começar a actuar no time do
Matadouro como sua ponta de lança contra os Voluntários.
Sobras à caça |
Em pouco tempo passámos da saída às 17h para as
18h por causa da contagem dos Passaritos.
Agora o Panaché passou para as 19,30h por causa do fecho dos Passaritos. Por
este andar dormimos cá.
Após o sequestro dos 2 Voluntários ocorrido recentemente, podia ter exigido um reforço de pessoal ao Comando
Geral ou trancar os Passaritos nas gaiolas mais cedo, mas não; o covardólas
vira-se sempre para os mais fracos e aumentou mais 1 hora e meia ao horário de trabalho
dos Voluntários.
O pessoal do serviço nocturno é o
mais massacrado.
Ainda há pouco tempo os turnos
andaram completamente desfalcados com uma data de pessoal fora de escala de
castigo por terem faltado na época Natalícia.
POIs abandonados |
Durante a noite, sempre que um Passarito vai ao
veterinário fecha-se um Posto de Observação de Incêndios (POI) porque são precisos 2
Voluntários para o acompanhar. Há dias que estão só 2 POI a funcionar, num
universo de 6 existentes. Para não falar no interior do Quartel em que chega a
ficar só o Chefe.
Frei Herlander que é uma pessoa com
sentimentos ficou sensibilizado com esta Manif que foi inédita na sua carreira
profissional. Nunca tal havera visto.
Ele a pensar que tinha aqui um
rebanho de cordeiros e afinal saiu-lhe uma manada de "cabrões".
Esta Manif constitui um marco
histórico no Matadouro de Coimbra. Apesar do número de efectivos ser o menor de
que há memória, foi possível uma conjugação de esforços e feita uma
demonstração de unidade inimaginável nunca vista neste Quartel.
Frei Herlander ainda convidou os
representantes dos manifestantes para serem recebidos na sala azul mas com o
seu tom de voz de igreja habitual, ninguém o ouviu.
Só da parte da tarde recebeu os 2
organizadores (Bate-as Asas e o Gatuzo) mais o infiltrado (Caixões) que ouviu atentamente
e ficou prevista uma nova conversa após uma reunião com o Panaché que irá ter
lugar brevemente.
Mudança radical a de Frei Herlander
que faz pouco tempo tratou um grupo de Voluntários com arrogância e
prepotência.
Saíram da noite, esperaram por Frei
Herlander e fizeram questão de serem ouvidos.
Apenas os recebeu por terem estado
à espera. Para os ameaçar caso repetissem a "manifestação" e dizer
que a Segurança do Matadouro diz apenas respeito a ele e ao Panaché.
Resumindo: estamos bem entregues.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Matadouro de Coimbra usado nas negociatas do PS
Todos os
funcionários do Estado estão habituados a assistir de vez em quando à entrada de equipamentos como: uma série de computadores iguais, de impressoras, rádios,
secretárias, armários, etc.Isto acontece, não por uma necessidade efectiva desses bens no serviço ou por terem sido pedidos, mas porque alguém que ocupa um lugar de relevo teve ao seu dispor uma verba que destinou ao beneficio próprio ou de algum familiar através da aquisição desses bens.
Os nossos
governantes do PS, não desfazendo dos demais políticos (tudo a mesma m...) são exímios nessa arte de subtrair verbas ao erário publico através de parcerias
publico/privadas. As famosas PPP.
É um fenómeno mundial conhecido por “porta giratória” ou por “pescadinha de rabo na boca”, cá no burgo.
Consiste em
pessoas que estavam no Governo e conseguiram a entrada em empresas de grandes
grupos económicos que eles favoreceram através das suas decisões enquanto
membros do governo e depois conseguem voltar ao Governo através dos apoios desses
grandes grupos; mantendo assim o ciclo. É um grupo de criminosos que delapida e
gere o nosso País desde 25 de Abril de 1974.
Em 1999, no
Governo de Guterres iniciou-se mais uma dessas PPP’s denominada SIRESP (Sistema Integrado das Redes de
Emergência e Segurança em Portugal) que visava gerir um sistema de comunicações
com o objectivo de ser um sistema de comunicações móveis comum às forças de
segurança, a emergência médica e a protecção civil.
Todo este
processo era digno de uma novela com alguns protagonistas de colarinho branco, bem
conhecidos do povo como se pode ver nos links seguintes:
Agora com o
Governo de António Costa voltamos a assistir a mais do mesmo e a
aproveitarem-se dos Voluntários cá do Matadouro de Coimbra para fazerem publicidade
ao tal SIRESP.
Agarraram
numas dúzias de rádios que bem falta faziam às forças de segurança e outros
utilizadores do SIRESP e distribuíram-nos por 3 Quartéis.
Como não
podia deixar de ser, o Matadouro de Coimbra foi um dos escolhidos. Por várias
razões:
São bem
mandados. Comem e calam; nem estrebucham.
Apesar do
grande numero de passaritos que tem no inventário (mais de 500) tem um efectivo
de Voluntários irrisório, o que torna o investimento menor pelo reduzido numero
de rádios necessários.
Havia
uma necessidade premente de controle das comunicações por parte do SIS do
Matadouro que é gerido pelo Tinente após a saída do Cú-de-Pato, um especialista
na audição de conversas alheias.
Estes rádios
gravam todas as conversações entre utilizadores e podem ser requisitadas as
conversações que sejam úteis para accionar processos disciplinares aos Voluntários.
Com a
proibição da entrada dos telemóveis no Quartel, imposta por Panaché, o Gago
ficou sem maneira de comunicar com o pessoal no exterior nem receber as
chibadélas do costume. A maioria deixou de atender o TM fora do Quartel como
retaliação pela proibição. À excepção da D. Dolophine que Frei Herlander
autorizou a usar o TM no serviço para encomendar a metadona. O argumento
utilizado foi o de ter o marido doente e como não se pode contar com o INEM,
graças ao SIRESP, tem que ser ela a socorrê-lo, apesar de não ser médica.
Esta argumentação
não serve para os Voluntários entrarem no Quartel com o TM, mas pode ser útil
para ir para a Judite, como aconteceu ao Ourives. Para não autorizarem o pedido
que ele fez, mandaram-no para lá onde pode usar o TM à vontade.
Estes rádios
servem para substituir os telefones que dão muito trabalho a reparar
(principalmente nos dias de chuva) e substituir os rádios existentes. Não tem
nada a ver com uma melhoria das comunicações ou com aquela ideia dos filmes
americanos em que andam todos com um rádio à cintura por uma questão de
segurança.
O Tinente, que não quer ser Comandante porque teria que sair do Matadouro de Coimbra só para ganhar mais uns trocos e ter a responsabilidade de gerir um Quartel ou então ficar aqui a comandar este antro; decidiu agarrar esta oportunidade com unhas e dentes. Sim, porque vidinha como esta que leva aqui no Matadouro, não há em mais lado nenhum.
O Tinente, que não quer ser Comandante porque teria que sair do Matadouro de Coimbra só para ganhar mais uns trocos e ter a responsabilidade de gerir um Quartel ou então ficar aqui a comandar este antro; decidiu agarrar esta oportunidade com unhas e dentes. Sim, porque vidinha como esta que leva aqui no Matadouro, não há em mais lado nenhum.
Tornou-se
Comandante das comunicações da Zona Centro e arredores; e é ele que manda em
tudo.
Até tem um
rádio especial, cheio de teclas que dá para falar com os amaricanos via satélite.
Ao contrário
do que dizem os utilizadores do SIRESP, o Tinente diz que os rádios têm um
alcance espectacular, que ele próprio testou em passeios à conta do orçamento
por esse pais fora. Inclusivamente ele disse que o Cú-de-Pato levou um rádio na
mala para os Açores e falava todos os dias com o Panaché sem problemas. Sem
problemas de comunicação, porque em relação ao serviço eram só problemas atrás
de problemas.
Ele anda
para aí a meter medo aos motoristas dizendo que os rádios dos carros - ele fala
no plural como se tivesse muitos carros onde montar os rádios mas... - têm um
sistema de GPS integrado. Serve para controlar as fugas ao trajecto e já tem
introduzidas as coordenadas dos locais onde costumam ir fazer os fretes ao Gago
e ao Panaché.
Ele teve que
calar alguns conhecedores do SIRESP como o Toirão, o CDS, o Zé Mau, etc. que
faziam umas carocas no Quartel de Brasfemes e conhecem na pele os defeitos do
sistema. Ele até mandou o Toirão a Lisboa tirar um curso e levar uma bácina
para vir de lá a dizer bem daquela m...
O pior foi a
Formação coerciva que foi necessária ministrar para trabalhar com os rádios.
O Gago
decidiu – como de costume – que a formação devia decorrer como o tiro: nos dias
a seguir ao serviço nocturno.
Como não
chegou a levar nenhum fogacho num pé de um Voluntário ensonado após 24h de
trabalho nem aprendeu com a batalha perdida com o Pirex (3 anos de processos
por faltas ao tiro), continua a insistir com as formações após o serviço
nocturno.
Começaram a
haver reclamações e fugas à formação dos rádios. Decidiram intimidar o pessoal
com ameaças e a assinarem notificações ilegais para comparência nos dias a
seguir à noite.
Como é
habitual, a maioria compareceu e assinaram as notificações que nem uns cordeirinhos mas alguns (os
“contras”do costume) tiveram que ir nos dias de serviço e outros porque até dão
algum sossego aos demais enquanto lá estão; como é o caso do Gago e do Panaché.
Foram umas horas de sossego no Matadouro enquanto essas alminhas lá estiveram a
brincar com os rádios.
A formação é
dada pelo Tinente e seu adjunto, o Nélito, encarregado de ligar os aparelhos e carregar
nas teclas do PowerPoint enquanto ele fala e manda rádios ao chão.
O Ampolas
ficou de fora porque está castigado. Rasteirou a 1ª Dama e partiu-lhe um pé
para a afastar do Comando da futura Sala de Controle das cameras. Ainda se
arrisca a ir parar ao fundo da escala 3-2 dos Castigados.
O Tinente dá
a formação equipado com os extras todos do rádio que até parece um locutor da
Tv cheio de fios e volumes debaixo da roupa. É rádio, é auricular, é microfone,
é um espectáculo.
CONCLUSÃO:
Em caso de emergência, o meio mais eficaz e
fiável continua a ser o telemóvel.
Os três motoristas.
Esquecem o passado
Convidam-nos para casa
Comem cabrito e leitão assado
E saem com o grão na asa
Resolvem-se os assuntos
Uns carregam o vinho
Outros trazem os presuntos
E acabam todos no ninho
Já se conhecem as peças
Gira a roda numa dança
Foram feitas promessas
Ouve uma grande mudança
As crianças ficam caladas
Deixaram de ser artistas
Acabaram as touradas
E passaram a motoristas
Num concurso feito à pressa
Os três já foram escolhidos
Aceitaram as promessas
Deixaram os outros fodidos
São formas de vida
Já ninguém os atura
Querem uma ramona distribuída
Não querem ser motoristas sem viatura
Sem dar nas vistas
Deu-se prioridade aos papagaios
Agora além de motoristas
Também são seus lacaios
anónimo
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